Mesmo com grande atuação, Portela cai em luta com arbitragem polêmica

Tem derrotas que são difíceis. E a que Maria Portela sofreu nas oitavas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio foi uma delas. A gaúcha encarou por uma luta que durou mais de 15 minutos contra a russa Madina Taimazova e acabou sendo eliminada por conta de um contestável terceiro shidô por suposta falta de combatividade.
Doeu. Portela, que desde o início lutou com sua garra habitual, desabou no choro ali mesmo no tatame. Era o fim do sonho olímpico da experiente judoca da Sogipa na categoria 70kg. Isso ocorreu sete minutos depois – quando o duelo já estava no golden score – de o árbitro não ter validado um waza-ari que ela havia encaixado. Mas já não tinha mais volta.
Portela, que estreou com um ippon rápido sobre a afegã Nigara Shaheen, encerrava por ali sua participação no torneio individual. Minutos antes, Rafael Macedo (90kg) também tinha caído, para Islam Bozbayev, do Azerbaijão, e o Brasil ficou sem chances de medalha na madrugada.
Mas assim como há quedas que são difíceis, o judô dá oportunidade de se levantar. A dupla integra a equipe do Brasil que tentará a medalha inédita no sábado, na primeira disputa por times nas Olimpíadas. E lá espera-se arbitragem mais justa e melhor sorte.

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