Antonio Casanova recebe homenagem no Estadual

Muita gente sabe. A partir do momento em que se amarra a faixa branca na cintura, deixar o quimono pode ficar mais difícil com o passar dos anos. Afinal, sobre os tatames, fazemos amigos, irmãos, aprendemos ao longo de anos com nossos senseis. Evoluímos, trocamos de faixas e, quando vê, estamos nós a ensinar os próximos. O judô é uma rotina, um ciclo de vida, que, em muitos casos, só teve um começo e não um fim.
Um dos casos que ilustra a determinação de não pendurar o tatame é de Antonio Casanova, do Recreio da Juventude. Em 2016, ele provou isso. Enquanto muitos de sua idade já vão deixando o esporte de lado, ele viveu o judô com tudo. No Chile, foi campeão e vice-campeão em diferentes categorias do Sul-Americano. Na Bahia, faturou o título do Campeonato Brasileiro. E ainda teve a viagem para os Estados Unidos, onde o experiente atleta do Recreio da Juventude disputou o Mundial de veteranos.
Ao fim da temporada, no Estadual da Divisão Principal, Casanova foi homenageado. Recebeu o troféu que a delegação do Rio Grande do Sul conquistou no Brasileirão de veteranos, na Bahia, alusivo ao quarto lugar da equipe na competição. A decisão de doar o troféu partiu de seus próprios colegas de time e Casanova recebeu o troféu das mãos da atleta olímpica Maria Portela, sendo reverenciado pelos cerca de 500 judocas presentes no Campeonato Estadual.

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