Maduro debate metas e convênios com presidente da CBJ no Rio

Luiz Maduro e Paulo Wanderley se reuniram no Rio nesta terça | Foto: Lucio MattosEleito no último dia 15 presidente da Federação Gaúcha de Judô, Luiz Maduro fez sua primeira visita oficial à sede da Confederação Brasileira de Judô nesta terça-feira. O dirigente esteve reunido com o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira.
As metas de Luiz Maduro visam seguir os moldes da CBJ e também, aos poucos, aplicar os conceitos de empresa que atualmente estão presentes em todas as áreas funcionais da Confederação.
No judô desde 1972, ex-atleta e treinador de competidores como Rochele Nunes, medalhista em mundial sub-20, Maduro ficará à frente da FGJ pelos próximos quatro anos, com o suporte dos vices-presidentes Carlos Eurico da Luz Pereira e Henry Maggi.
“Temos duas metas muito importantes. Uma é a medalha olímpica em Londres, que pode vir com Felipe Kitadai, Maria Portela ou Mayra Aguiar. Depois disto, preparar atletas para as Olimpíadas do Rio em 2016. Uma outra grande meta é a interiorização do judô em nosso Estado. Há várias cidades com o porte médio e que não têm judô e queremos mudar este cenário”, conta Maduro.
O atual presidente fez questão de ressaltar a importância do trabalho feito pelo seu antecessor. “A gestão do Carlos Eurico pavimentou o terreno. Atualmente a FGJ está extremamente bem organizada. O que procuramos fazer é copiar alguns exemplos bem sucedidos da CBJ e criar áreas fixas, como uma comissão técnica permanente, gerente de logística, responsável por TI. Vamos trabalhar, de forma alinhada, com a CBJ”, afirmou.
Sede de eventos internacionais e nacionais, como Pan-Americano de Veteranos e o Grand Prix Nacional Interclubes, Luiz Maduro acredita que o Rio Grande do Sul seguirá no mapa dos eventos de judô. “Esperamos realizar grandes eventos, como sempre fizemos. Nossa vontade é inserir no calendário um evento interestadual, com a antiga Copa Rio”, disse.
Neste ano, o Rio Grande do sul receberá o Campeonato Brasileiro sub-15. Inicialmente a competição estava agendada para Porto Alegre, mas seguindo um dos objetivos da gestão, há a tentativa de levar o torneio para Santa Cruz do Sul. “Faltam alguns detalhes para o acerto. Acredito que será viável”, afirmou Maduro.

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2 respostas

  1. Presidente: Permita-me, respeitosamente, sugerir que nesta meta olímpica seja incluída a atleta Giovana Pilla, da CAJU, que está bastante próxima de Londres. Se acontecer, será a primeira para-atleta do Judô gaúcho a chegar a uma olimpíada. Na verdade, não sei o RS tem ou já teve para-atletas envolvidos em Jogos Paraolimícos. Ela já é um exemplo de dedicação e pode ser um espelho para outros portadores de necessidades especiais.

  2. Concordo, professor Matias.
    Estamos valorizando os nossos para-atletas com a criação de um ranking específico para eles. Em breve, outras medidas serão tomadas para valorizar aqueles que representam nosso estado. Abraço.

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